Apesar de hoje em dia existirem vertentes que defendem o uso das vacinas de forma comedida, seguindo protocolos diferenciados quanto ao esquema vacinal, ainda precisamos ter em mente de que são elas as principais responsáveis pela diminuição no índice de diversas doenças, seja para pets, seja para humanos.
Recentemente, o mundo se chocou com a notícia de um garoto não vacinado que disseminou sarampo pela Costa Rica. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país não tinha casos da doença há cinco anos, mas uma visita do menino francês ao local acendeu uma luz vermelha na região. Um plano de ação foi feito a fim de evitar que a população costa-riquenha sofresse com isso. A criança e sua família ficaram isolados em um hospital por uma semana.
Com os pets, isso não tende a ser muito diferente. Em determinadas regiões, algumas doenças são menos comuns pelo controle vacinal realizado no local, enquanto outros lugares sofrem mais com doenças infecto-contagiosas por não seguirem um esquema correto e/ ou tão rigoroso.
Vacinar nossos cachorros e gatos os protege de várias enfermidades que podem ser fatais… se seu pet não tem acesso à rua, não frequenta pet shops, não tem contato com outros animais, tem alguma doença que contraindique a aplicação de vacinas ou é idoso, é bem provável que o médico veterinário responsável por ele não siga à risca a revacinação anual, mas é preciso ter em mente que, salvo exceções, o indicado é estar sempre com as vacinas em dia!
As vacinas evoluíram muito nas últimas décadas e todas têm a intenção de prevenir uma ou mais doenças. Elas podem ser atenuadas (com o agente mais fraco) ou inativadas (com o agente “morto”). Ambas são capazes de sinalizar ao sistema imunológico sobre a presença de uma ameaça, o que faz com que o pet crie anticorpos e esteja protegido por um período determinado.
Vale lembrar que nenhuma vacina é 100% eficaz, porém sabemos que a chance de contrair a doença diminui – e muito. Há também a chance do pet até se contaminar, mas ter sintomas bem mais brandos do que um animal não vacinado.
Existem épocas e intervalos específicos para realizar cada vacina, sendo indicado sempre consultar o médico veterinário para saber como conduzir a primovacinação (normalmente feita em filhotes, que nunca foram imunizados) e os reforços (feitos em adultos).
Alguns testes de anticorpos podem ser realizados para evitar a aplicação de vacinas, mas eles apenas mostram o quanto o corpo do pet está “preparado” para combater determinadas doenças. Seu custo é elevado, não existem opções de testes disponíveis para todas as enfermidades que são protegidas pelas vacinas e caso a titulação de anticorpos para uma determinada doença esteja abaixo do ideal, é preciso vacinar o pet de qualquer maneira… Portanto, prevenir continua sendo a melhor opção!